domingo, 21 de junho de 2009

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano




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IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, é parte integrante do Relatório de Desenvolvimento Humano produzido pelo Pndu - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano, abrange 177 países, tendo esse índice a finalidade de ser um indicador de qualidade de vida das populações. Foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub Haq, esse relatório é emitido desde 1993.
- Definição
O Índice de desenvolvimento Humano - IDH é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores entre os países membros da ONU. Também pode ser calculado para um estado, município ou região.
Os Critérios Para Obtenção do IDH
O IDH também tem a particularidade de na sua avaliação da qualidade de vida da população considerar critérios abrangentes dessa população, pois considera os aspectos econômicos, e outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

IDH e os indicadores sociais considerados para sua obtenção

  • Expectativa de vida - Numa dada população é o número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver, se submetido, desde o nascimento, às taxas de mortalidade observadas para aquele momento.
  • Taxa de alfabetização - percentual de adultos com mais de 15 anos que sabem ler e escrever.
  • Taxa de matrícula - razão entre o número total de estudantes no ensino fundamental, médio e superior e a população em idade escolar para esses três níveis.
  • PIB - em dólares PPC, essa sigla PPC - quer dizer Poder de Paridade de Compra indica que a conversão em dólares é feita levando em conta o custo de vida em cada país.
Variação do IDH
O IDH é um índice que varia de zero (0) (em países com nenhum desenvolvimento humano) até um (1) (países com desenvolvimento humano total).
Países com IDH de zero (0) até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, nesta faixa estão todos os 22 países da África subsaariana, considerados de "baixo desenvolvimento humano", Serra Leoa é a última colocada com um IDH de 0,336.
Países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano, era o caso do Brasil no relatório anterior com IDH de 0,792.
Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto, é o caso do Brasil que a partir do relatório de 2007/2008, obteve um IDH igual a 0,800 ou seja é o último da escala na faixa de países de alto desenvolvimento humano. O país com mais alto IDH passou a ser a Islândia com um IDH igual a 0,968 e, em segundo a Noruega.
A Posição do Brasil
O IDH do Brasil variou de 2004 para 2007 de 0,788 para 0,800, um aumento de 0,002 em relação a 2004, o que o faz sair no grupo das 83 nações de desenvolvimento médio, passando a ocupar o último lugar (70º) no grupo de países de alto desenvolvimento humano. Num grupo de 177 países o Brasil ficou em 70º(septuagésimo) lugar,posição ainda bem atrás de vários países latinos americanos. Essa mudança não significa uma alteração significativa das condições sócio-econômicas, pois o Brasil possui um componente pouco captado pelos cálculos do IDH, que é a desigualdade sócio-econômica, ou desigualdade na distribuição de renda que é avaliada pelo Índice Gini.








Brasil - Situação dos Indicadores
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0,800 no ano de 2005. Em 2006, obteve uma melhora no índice de 0,007 com uma pontuação de 0,807. Encontra-se na 70ª colocação mundial, posição que já mantinha no ano anterior.

Há muitas controvérsias quanto ao relatório de 2007 divulgado pelas Nações Unidas. Muitas instituições afirmam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil possa estar errado e que o correto seria de 0,802 a 0,808. O motivo seria a não atualização de vários dados relativos ao Brasil por parte da organização. O primeiro dado seria o do PIB per capita, que atualizando as revisões do IBGE seria de US$ 9.318 e o índice saltaria para algo entorno de 0,806. Outro dado é a taxa de alfabetização, que evoluiu 88,6% para 89,0%, isso significaria uma elevação de 0,003 no índice final. E há ainda um problema estatístico, a renda per capita de 2005 foi calculada com base em uma projeção de população de 184 milhões de brasileiros. Mas a Contagem Nacional da População, feita recentemente pelo instituto, revelou que apenas em 2007 o país atingiu este número de habitantes. Se isso for levado em conta, com menos gente para repartir o PIB, a renda per capita subirá, e o índice ganhará um acréscimo de 0,002.

Mesmo assim, o Brasil continua a ser internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o quadro começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%. Nesse mesmo período houve queda de 1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado de trabalho.

Educação

35

Emirados Árabes Unidos

88,0

36

BrasilBrasil

87,5

37

Malásia

87,3

Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6% (64ª colocação mundial, logo abaixo dos Emirados Árabes Unidos e logo acima de São Vicente e Granadinas), índice igual ao encontrado em 2004, por conta das Nações Unidas não ter atualizado os dados. Segundo o IBGE, a taxa de alfabetização adulta evoluiu de 88,6% para 89,0% no período. O relatório captou, porém, um aumento no percentual de pessoas em idade escolar dentro das escolas e universidades, de 86,0% em 2004 para 87,5% em 2005 (36ª colocação mundial, logo abaixo da Alemanha e acima de Singapura).

Longevidade

78

Jordânia

71,9

79

BrasilBrasil

71,7

80

Arménia

71,7

Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa de vida em 2005 foi estimada em 71,7 anos ao nascer (79ª colocação mundial, logo abaixo da Jordânia e acima da Armênia) segundo o relatório. Em 2004, o índice era estimado em 70,8 anos ao nascer, e, em 2000, 67,7 anos. A esperança de vida brasileira supera a média global. Esse aumento da longevidade é um indicativo de melhoras no acesso a alimentação, saúde e saneamento.

Renda

66

Turquia

8,407

67

BrasilBrasil

8,402

68

Tunísia

8,371

Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402 (67ª colocação mundial, logo abaixo da Turquia e acima da Tunísia). Com isso, a renda dos brasileiros aumentou, entre 2004 e 2005, de US$ 8.195 PPC para US$ 8.402 PPC. O que causa controvérsia pois as Nações Unidas não atualizaram as revisões do IBGE e continuam usando os métodos do chamado "Velho PIB". Com uma revisão de cálculos em Março de 2007, o IBGE descobriu que o país era 10,9% mais rico do que se imaginava, mudando assim uma série de dados, entre eles o PIB per capita que deveria ser de US$ 9.318.


O Melhor e o Pior do IDH
Quanto mais próximo de 1, melhor é a situação do desenvolvimento humano. O país com melhores indicadores sociais no relatório foi a Islândia que superou a Noruega, com IDH de 0,968 ficando com o título de país com melhor qualidade de vida no mundo. Enquanto que na parte de baixo do ranking estão todos os 22 países da África subsaariana, e Serra leoa é agora a última colocada com IDH de 0,336.

Distribuição de Renda - Coeficiente de Gini
coeficiente de Gini é um parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda. O coeficiente de Gini varia de zero a 100.
Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda, e 100 mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade. Ou seja, no caso desse índice, o ideal é caminhar em direção a zero, quanto mais próximo de zero, melhor é a distribuição da renda do país. O país que apresenta menor índice de desigualdade na distribuição de renda é o Japão com ìndice Gini de 24,9.
Desigualdade na distribuição de renda
O Brasil permanene com uma brutal desigualdade na distribuição de renda, apresenta pequenos avanços e lentamente sinaliza o afastamento do grupo de países que lideram esse ranking negativo. O desempenho brasileiro avaliado pelo indicador de desigualdade de renda - Gini, no relatório de 2007 coloca o país entre o grupo dos doze países mais desiguais do mundo, com um ìndice Gini igual a 57,0, o que o coloca numa posição pior do que a do Panamá com 56,0.
Glossário: PIB - Produto Interno Bruto (somatória de tudo que o país produz durante um ano).
PIB per capita - é o resultado do quociente entre PIB e o número de habitantes.



by:Cassiane, Ítalo Rique e Lucas Oliveira


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